Seus olhos dizem tudo
e, ainda assim,
você não fica mudo.
A voz que vem do fundo
não apenas fala bonito –
ela fala o que tem que ser dito.
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Não sou tiete de Eddie Vedder. Sou uma espécie de admiradora. Nem tem graça alguém da minha idade ser tiete de alguém. Mas eu gosto dele demais.
Sempre acho admirável aquele que é capaz de criticar sem ficar chato. É muito difícil. O próprio Bono Vox, de quem já fui fã (nunca tiete), acabou perdendo um pouco a graça para mim por seu excesso de “politicamente correto” e por sua advocacia constante em favor do mundo. Mas o U2 continua sendo uma baita banda.
Pois bem, o Vedder não caiu nessa chatice, talvez porque ele diversifique. Há as canções mundo cão, como Jeremy e Alive; há as filosóficas, como I am mine; há, também, as bem críticas, como Do the evolution e Society e, é claro, há a música mais linda do mundo, Black.
Bom, o link é dele no Temple of the Dog, cantando com o Chris Cornell, autor da música. Só para diversificar e não ficar chata: