O grito é a angústia para fora;
É a angústia indo embora
De dentro do corpo da gente,
Saindo da nossa mente
Para que na cama, ao anoitecer,
Eu sonhe só com você.
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Há gritos e gritos, os belos e os feios. Todos são meio estranhos. Tem a Yoko Ono gritando como uma doida no “Two Virgins” – feio. Tem o Eddie Vedder gritando como um louco no final de “Black”, colocando o coração para fora – lindo! Há gritos mais polêmicos, no entanto. O de Munch, na ilustração, é um deles. Um grito silencioso, solitário, distorcido – um grito para ninguém, talvez nem mesmo para quem grita. Ainda assim, pior é não gritar.
O grito belo:
http://www.youtube.com/watch?v=AFVlJAi3Cso
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