segunda-feira, 2 de março de 2009

Latência

Não é bem a chuva,
mas a possibilidade da chuva
que me faz sonhar com frutos
e flores.

Não é bem a morte,
mas a possibilidade da morte
que me faz pensar em lutos
e dores.

Não é bem o sol,
mas a possibilidade do sol
que me faz lembrar de praias
e seixos.

Não é bem você,
mas a possibilidade de te ter
que me faz sonhar com bocas
e beijos.

2 comentários:

dade amorim disse...

e os poemas vivem do possível

Anônimo disse...

Mas nunca deixar de faze-lo, de ir fundo, de arriscar...

bjs