Ela:
Ela, que correu o mundo.
Ela, que não se escondeu.
Ela, que beijou sua boca.
Ela, que não sou eu.
Eu:
Eu, que busquei segurança.
Eu, que pensei que vivi.
Eu, que sonhei acordada.
Eu, que envelheci.
..................
O doppelgänger é uma duplicata de alguém, um outro você lendário que existe. Algumas pessoas afirmaram já ter visto seu doppelgänger, o que é usualmente interpretado como sinal de má sina – um mau presságio. Eu interpreto como sinal de pouco juízo.
A literatura aproveitou essa idéia do duplo explicita e implicitamente. Em Frankenstein, de Mary Shelley, Walton, o capitão, pode ser visto como o doppelgänger de Victor Frankenstein, já que os dois são obcecados pelo conhecimento e ambos parecem desconsiderar o elemento humano em seus propósitos. É comum que um dos dois elementos do duplo sirva de exemplo e acabe morrendo para a redenção do seu outro. Frankenstein morre e Walton aprende com a história do doutor e resolve deixar os perigos do Pólo Norte e voltar para casa. É salvo.
Às vezes eu queria um doppelgänger para se dar mal no meu lugar...
4 comentários:
Que você seja Ela
Não Eu
Me disseram que existe um clone meu por ai..seria um doppleganger?? socorro!!!!
Puxa, um Doppelgänger pra se dar mal no lugar da gente seria tudo de bom... ou será que nós somos o duplo de alguém que está se dando melhor que nós em outro lugar??
Caramba, fiquei pensando naquela história de universos paralelos agora!
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